Alice no País das Maravilhas

•fevereiro 16, 2010 • Deixe um comentário

Livro escrito em 1865 por Lewis Carrol, escritor inglês que construiu um estória intrigante que não se adapta nem à literatura infantil nem à adulta, principalmente pela constante presença do “maravilhoso” e do “nonsense”.

Lewis Carrol também desenvolveu no decorrer dos anos o hobbie da fotogafia e foi considerado um dos grandes fotógrafos do século XIX.

Difícil de domar – Coração

•dezembro 13, 2009 • Deixe um comentário

Faz um tempo considerável que não posto nada…

nem tenho tido tempo para tirar fotos… Vida corrida e restrita é aquela que nos impossibilita de dar atenção aos nossos hobbies!

Nesse momento , ouvindo a trilha do novo cd da Norah Jones – The Fall que foi lançado dia 22/11/2009. Aqui no Brasil acho que não chegou nessa data por que eu procurei e não encontrei…

As músicas dela, estão bem mais animadas apesar de o momento em que foram compostas ter sido bem difícil (como dá para notar em alguns trechos ou mesmo em algumas letras).

E como o mundo todo é uma coisa só e o meu momento tá meio parecido, o assunto me pareceu adequado!

Como é difícil sofrer por amor!!!

Como é difícil saber a direção certa a tomar , quando claramente o caminho nos levará ao sofrimento! E parece que nem os momentos ruins (?!) parecem convencer o suficiente de que è melhor bandonar um barco, do que vê-lo afundar lentamente e afogar-se nas águas depois!

Ninguém está imune ao poder devastador do Amor!

E pessoas mais gabaritadas que eu, dizem que ninguém é imune ao sofrimento que vem no pacote … Àlvarez de Azevedo é um deles!

Sofrer…

Agora ou depois…

O que vai dar valor ao sentimento vai ser o fim…

Para quê ele vai ser servir no final das contas? Para acalmar um medo? Para suportar a solidão ? Para criar chão para a Esperança?

Difícil tarefa a nossa…humana!

Aqui vai a letra da música You´ve ruined me

Escrita por uma mulher linda e talentosa…abandonada por um grande amor!

You’ve ruined me now but I liked it
But I’m ruined, do you have a plan
cuz I’m in your hands

You ruined me now, Though I liked it
Now I’m ruined, I had no choice when I heard your voice
I know you said can’t be mislead
Now I’m the one who’s face is red.

You ruined me now, though I liked it
Now I’m ruined, Your chocolate eyes like buttons in piles.

You ruined me now, though I liked it
Now I’m ruined, I’m trying to part with what’s in my heart.
You ruined me and how I thought I liked it
But I’m ruined my whole world is left turned upside down.

I heard me say I’m going away, But now I write you everyday.
You head me say I’m going away, But I’m on the floor outside your door

You ruined me now
You ruined me now
You ruined me now

You ruined me now, but I liked it
But I’m ruined, do you have a plan cuz I’m in your hands.

Eagle Eye-cherry – Magnífico!

•outubro 27, 2009 • Deixe um comentário

 

You say what you say
And you pray that one day
You’ll be seen between the shadows

Now, that’s a waste of your pain
Living your life like a saint
When it don’t, no, it don’t even matter

Even saints
Make their mistakes
Letting their dreams fall and break
Oh, it feels like living in sunshine
With the shades pulled down

Now I want you to see
How good life can be
You can turn it around
Better your life with the good times found

People will always take the long way around
Before you know it you’ll be lost and found
Living in the sunshine with the shades pulled down
People will always take the long way around

I’m not afraid of pride
When it’s for the right side
Don’t betray what I believe in
Stand where you must stand
And I’ll believe when I can
Because I’m telling you now
I’ve been where you’re living in

Will tomorrow keep it’s promise
No one here can say
The past is all behind us
All we have is today
And all we have is today

People will always take the long way around
Before you know it you’ll be lost and found
Living in the sunshine with the shades pulled down
People will always take the long way around

•outubro 27, 2009 • Deixe um comentário
    QUINTO / O ENCOBERTO

Que símbolo fecundo
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz Morta do Mundo
A Vida, que é a Rosa.

Que símbolo divino
Traz o dia já visto?
Na Cruz, que é o Destino,
A Rosa que é o Cristo.

Que símbolo final
Mostra o sol já desperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto.

Ricardo Reis – heterônimo de Fernando Pessoa

•outubro 27, 2009 • Deixe um comentário
    pessoa

    Para ser grande, sê inteiro: nada
    Teu exagera ou exclui.
    Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
    No mínimo que fazes.
    Assim em cada lago a lua toda
    Brilha, porque alta vive.

    Ricardo Reis, 14-2-1933

 

•outubro 27, 2009 • Deixe um comentário

Fênix
(Flávio Venturini e Jorge Vercilo)

Eu,
prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação

Céus,
conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação

Deus,
condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Vou
entre a redenção
e o esplendor
de por você viver

Sim,
quis sair de mim
esquecer quem sou
e respirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Agoniza virgem Fênix
(O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
o ego mortal

Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas

Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso

Luz da minha vida,
pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas

Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor

Mitologia sobre a Fênix

•outubro 27, 2009 • 3 Comentários

fênix

 

 

Ave fabulosa que, segundo a mitologia, vivia durante muitos séculos e que, depois de queimada, renascia das cinzas. Significa, também, única na sua espécie ou gênero e superior às outras.

Na mitologia Antiga, a Fênix habitava os desertos da Arábia e vivia muitos séculos. Era do tamanho de uma águia, tinha na cabeça uma crista brilhante, as penas do pescoço eram douradas e as outras, de cor púrpura, a cauda era branca com plumas encarnadas e os olhos brilhantes como estrelas.

Diz-se que, quando sentia aproximar seu fim, fazia um ninho com ramos untados de gomas odoríferas, expunha-o aos raios do Sol, nele se abrasando. Das suas cinzas nascia um verme, ou um ovo, segundo outros, do qual nascia uma nova Fênix, cujo primeiro cuidado era transportar a Heliópolis e depositar, no altar do Sol, os restos de seu pai. Era um símbolo do Sol e, entre os egípcios, um emblema da alma.

O mito da Fênix foi popular durante a era Cristã, tendo sido interpretado como um símbolo da Ressurreição. A Fênix acha-se representada em um grande número de monumentos antigos e muitas vezes como símbolo de Hermés. Na simbologia Cristã, a Fênix é circundada de raios solares e simboliza Jesus Cristo, morrendo e ressurgindo no terceiro dia.

Na mitologia oriental, dá-se igualmente o nome de Fênix a uma ave maravilhosa que os chineses transformaram em símbolo da felicidade, da virtude e da inteligência. Participam da ave o dragão, a serpente, a tartaruga e o peixe. Na sua plumagem, brilham cinco cores sagradas.

A Fênix é também, símbolo da morte e renascimento perpétuo da natureza.

Esta ave fabulosa é o símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.

No Egito, a Fênix está sempre em relação com a relação com a estrela Sothis ou estrela de cinco pontas, ou estrela flamejante, que é pintada, muitas vezes, ao seu lado.

Para a Rosa-Cruz, a Fênix representa a depuração da alma, a reintegração do homem em sua Essência Divina original. Dentro da simbologia maçônica, a Fênix é usada para representar a inviolabilidade, o Fogo Divino, inesgotável benefício de Deus.

Os Alquimistas, em sua linguagem pitoresca e Hermética, simbolizavam pela Fênix, pelo pelicano, ou por um Jovem Rei Coroado, a Pedra Filosofal; durante as várias fases da operação alquímica, , chamada “A Grande Obra”, ela adquiria a cor vermelha, passando pelo estado de rubrificação. Diziam, então, que a Pedra é como a Fênix, que renascia das próprias cinzas.

A antiga lenda mitológica da Fênix é muito familiar. Dizia-se que vivia seiscentos anos no deserto, construindo, para si mesma, uma “pira funerária” com madeiras aromáticas; que acende, abando-a com as asas e emergindo das chamas com uma nova vida.

A Pira representa o receptáculo onde arde o “Fogo Sagrado”. Do ponto de vista Hermético, o fogo possui as qualidades quente e seca, que correspondem ao verão, ao meio-dia. A cor vermelha é Tamas, vibrando em seu aspecto mais sutil.

Desde os tempos mais remotos da humanidade, o fogo tem sido adorado por todos os povos, como símbolo da vida ou da força animadora, seja diretamente como fogo aceso, seja como Sol. Por isso, o fogo sempre foi sagrado.

Para nós, estudantes da Sabedoria Iniciática das Idades, o Fogo Sagrado reside no Homem em estado latente e deverá ser transformado em Energia Consciência.